O amor pelo vermelho e branco do Bangú na vida do desportista Jorge Peixoto nasceu nos idos de 1950. Não, não se trata de algum partido político da época de chumbo, não; mas de um time de futebol criado no dia do trabalhador brasileiro, época de ouro no Brasil de 1957.
A trajetória esportiva de Jorge Peixoto em União dos Palmares foi sempre de lutas, lutas e lutas, mesmo numa época do homem já ter ido à lua até internet fácil.
Jorge nunca desistiu e sonha um dia ver o Bangú Atlético Clube disputar a segunda divisão. Mais: participar da elite do futebol alagoano; ele reconhece que ai são outros quinhentos, mas sonhar um dia com tudo isso se tornando realidade, ganhar forma, corpo e gritos alvirrubros ele nunca desistiu.
Jorge Peixoto reuniu na manhã do último domingo,9, no estádio municipal Orlando Gomes de Barros um time formado por quarentões contra meninotes do projeto Bangú, uma ponte para o futuro, idealizado por ele com ajuda de Saulo Peixoto, seu filho mais novo A partida foi em homenagem aos seus 70 anos de vida completados hoje(11).
O blog assistiu a peleja tendo como música de fundo aquela em que se canta: “sua ilusão entra em campo num estádio vazio…” de autoria de Moacyr Franco. Foi exatamente assim que ocorreu no domingo,20. Arquibancadas vazias, sem faixas grudadas no alhambrado ou bandeiras tremulando. Mas, de uma felicidade geral e irrestrita de Jorge Peixoto.
A bola rolou. Foi o primeiro contato com a pelota. Jorge deu lá uns quatro, cinco passes e só. No final do primeiro tempo a presença de um parceiro e amigo de longa data de Jorge Peixoto na equipe ajudou a coroar as lembranças de uma época onde o Bangú realizava seus carnavais na rua da Ponte, das decisões acirradas entre Zumbi e Bangú na campo da rua Nova
Dos dirigentes e jogadores apaixonados como Zé Auto Peças(in memoriam) Paulo Nailón, Geladeira, Salário e o hoje Desembargador Otavio Leão Praxedes, que envergou a camisa 10 do Bangú Atlético Clube com postura de jogador europeu, de toques elegantes para a direita, dos golaços em triangulações. Zé Pé de Gengibre de um lado e Pezão, goleiro do Bangú do outro realizando defesas fantásticas.
Jorge Peixoto fez 70 anos colecionando mais glórias que portas fechadas. Dedicado de corpo, alma e mente ao clube ele ainda busca melhores dias para o Bangú. No domingo,9, o aniversariante matou duas galinhas, botou feijão verde na mesa, salada bem picotadazinha com cervejas e refri e comemorou a data querida.
Tudo isso na sede social do clube, onde a bandeira do BAC tremulou forte numa justa e certeira homenagem a quem se doou pelo engrandecimento do esporte de sua terra. Tributar a Jorge Peixoto como mola-mestra é remeter muitas gerações a uma lembrança de quem sempre ajudou a edificar o esporte de União dos Palmares.
Parabéns seu Jorge, pelos seus 70 anos. Muitas felicidades, muitos anos de vida.
Torco mesmo aqui de longe pelo bangu ai da alagoas sou de niteroi e sao goncalo e torcedor do bangu ac aqui do rio de janeiro tambem estamos em 2013 na copa do brasil e no campeonato carioca sou da torcida bangucalo estamos juntos em 2013
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